Quantas palavras são ditas em vão quando o que mais queremos dizer é:
Segura minha mão.
Que eu me afogue na minha própria água então, transparente.
Não tenho tempo para capitalizar meus afetos.
Presente é presença desinteressada.
Eu não tenho tempo para o convencimento da minha dor.
Minha alegria não está à venda.
Só quem goza comigo entende o grito silenciado de tantos corpos que me habitam.
Não há tempo, não há mais tempo para o mercado individualista do prazer.
Me encontro em solo coletivo porque sou o que somos. Essa é minha cura, essa é minha roda.
Nossa roda.
setembro,2020
OAIANA
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