sábado, 20 de junho de 2009

Planeta Terra chamando: 1,2...




Os recursos naturais no planeta ficam mais escassos a cada ano, levando as pessoas a terem uma maior preocupação com a vida, já que ela depende da existência desses recursos. Logo, é necessário encontrar alternativas de vida mais sustentáveis, difundindo estas idéias e conscientizando a população de que elas beneficiariam não apenas a si, mas também as gerações futuras. A sensibilização das pessoas é um fator importante para que o mundo alcance as mudanças necessárias para a comunidade de todas as espécies, e estas mudanças começam com atitudes cotidianas.
O mundo atualmente vem passando por uma série de crises, porém podemos observar que a pior e mais preocupante é a crise ambiental. A crise ambiental tem um caráter tão sério porque consiste na escassez dos recursos naturais e sem esses recursos nada podemos fazer. Para tentar diminuir os danos que nós mesmos causamos ao meio ambiente durante todos esses anos, buscamos métodos alternativos que preservem a natureza e diminua esses danos.
O sistema capitalista é um dos, se não for o maior, culpado pelo lixo que compramos e jogamos fora todos os dias. Esse sistema estimula o consumo em massa de produtos descartáveis e isso leva a geração cada vez maior de resíduos. Para minimizar os impactos gerados e tentar preservar os recursos ainda existentes é preciso mudar o estilo de vida da sociedade e buscar alternativas mais sustentáveis.
A sustentabilidade é um termo que está em “moda”, no entanto muitos não sabem da sua abrangência, usando-o apenas pelo simples fato de sensibilizar as pessoas diante da crise ambiental que afeta o planeta.
Pensar em uma alternativa para que possamos mudar o mundo é ao mesmo tempo uma tarefa fácil e difícil. Fácil por que podemos fazer o mínimo sem grandes esforços como varrer a calçada ao invés de lavá-la, controlar o uso de água em nossas casas, não comprar móveis nem madeiras que não tenham o selo FSC, entre outras pequenas atitudes que apesar de poucos fazerem já faz uma GRANDE diferença para o nosso planeta. Imagina se todos, ou ao menos a maioria das pessoas o fizessem?
E é difícil se lembrarmos dos outros grandes problemas que enfrentamos que ultrapassam os muros das nossas casas e nossa própria visão, como a péssima distribuição de água, a triste realidade de saneamento para uma parte imensa da população carente, o derretimento das geleiras, o sumiço de inúmeras espécies, o automóvel, entre outros. Enfim, é praticamente impossível colocar em um papel os problemas que enfrentamos, que apesar de a alguns anos estarem na mídia, a muito tempo começaram a surgir.
É claro, que TODOS os animais causam algum tipo de impacto na natureza, o problema é que nós, animais RACIONAIS, causamos muito além do que o necessário para ter uma boa qualidade de vida e conforto. Burrice? Com certeza, mas com uma dose de arrogância e mais outras pitadas de sem vergonhisse, achamos nós que somos donos desse planeta, sendo que somos praticamente recém-nascidos se comparados a outras espécies já existentes e por isso já usamos e abusamos demais dele. E então, o mundo vai acabar? Mais uma vez qual argumento de burrice utilizamos para fazer este tipo de pergunta boba? A resposta é NÃO, o mundo não irá acabar. Quem irá acabar é a espécie humana, como muitas já acabaram por questões naturais e outras que a gente ajudou a acabar bem rapidinho.
A questão é que não aceitamos a nossa eliminação assim, de maneira fácil, porque nós achamos que somos os melhores, ora bolas. E então, já que somos os melhores, precisamos agir e agir AGORA.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sejamos globalocríticos

Será que somos livres ou totalmente acorrentados com medidas de aprisionamento que muitas vezes não enxergamos com uma visão crítica? Ao andar nas ruas das cidades, que são públicas, estamos cercados de autdoors feitos de propagandas de empresas privadas com uma porção de coisas para serem CONSUMIDAS e o pior é que nós consumimos muitas vezes sem nem ao menos saber o por que.
Nessas mesmas ruas também somos cercados de câmeras, ou seja, mais uma forma de controle dessa vez tecnológico. Para lutar contra a lógica dominante dos sistemas, existe o exercício da DEMOCRACIA. Porém, essa democracia está ameaçada pelo individualismo extremo, que abandona a vida social aos aparelhos de gestão e aos mecanismos de mercado; e a desagregação das sociedades política e civil. Com todo esse mecanismo, esse sistema (capitalista), estamos perdendo a ilustração da perda de nitidez das fronteiras entre o público e o privado. Estamos virando patrimonialistas, ou seja, estamos utilizando recursos públicos com um caráter particular.
Até a cidadania está sendo privatizada, construindo a metáfora de soberania popular triunfando sobre Estados coercitivos para assegurar a liberdade individual.
Um bom exemplo de achar que a questão da liberdade foi resolvida por exclusão das alternativas foi a Queda do muro de Berlim. Houve pessoas que realmente acreditaram na ilusão da liberdade por conta desse fato.
Com a imensa globalização que vivemos na atualidade, estamos perdendo uma identidade coletiva e transformando em mercadoria a cultura que está se confundindo com a PUBLICIDADE. A globalização cria uma nova estrutura de castas, pois divide a sociedade em um lado dos incluídos e no outro os excluídos de todos os tipos, por isso devemos ser GLOBALOCRÍTICOS o tempo todo e não nos deixar levar por armadilhas da pós-modernidade.

Oaiana Marques.