sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cala essa boca, deixe eu falar, ou melhor, deixe o silêncio gritar sozinho. Suas palavras soam como unhas passando sobre as paredes do meu quarto. Um ginge inacábavel. Deixe o silêncio pra lá, ele também tá me deixando surda. Estou andando tão a flor-da-pele que eu nem sei mais desejar por consciência própria. Cala você, cala a mim, se o silêncio permitir de nós a voz do coração que está amordaçada, com camisa de força... Tira essa camisa e joga a tua força pra mim. Cala, clara você.

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