Tava fechada pra balanço
Quando vc chegou pra me balançar
Me acalantar, me esquentar, me embalar, me embolar
Como brasa que atravessa o peito e sai pela cabeça
Vibro dos pés aos fios dos cachos, sem embaraços
Eletrizada como água viva
Bonita e perigosamente inflamável
Violentamente pacífica, indico
Em conexão andrômeda se faz presente
Um curumim traçado de palha, ouro e ventania
Sopra manifestos que tangenciam corpos vivos
Penetram corações em métricas, rimas e repiques
Cada sílaba flecha transforma luto em luta
Feminina mandinga que rasteja nosso sexo
Desperta cura a cada respiração, desconecto
Pulsa tecidos, órgãos, histórias, repertórios
Paredes construções, prédios ilusões
Como mantra preliminar: se a classe operária tudo produz,
pau no cú da burguesia!
Como prato principal: amor, alimento que cresce
Tesão é adimiração
21/11/2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.