domingo, 4 de setembro de 2011

Meus pensamentos da madrugada são solitários
Esqueço que me pertenço, cochilo, navego
Pego o caderno...
Com algumas palavras tento transferir para o papel o que é se sentir assim como eu me sinto
O que é se sentir sem mim, mas condenada a ser o que eu sinto
De vez enquando, mentira, quase sempre invento uma história, tipo de filme
Vou criando personagens, cenários..
Tudo isso me confunde porque quando estou sem mim, eu não sei quem está ou quem escreve
A compania que tanto me agrada, também me entedia e me aprisionade outras que quero ser
Marco o tempo e passa rápido
Cobro o abraço e não abraço nunca o que acho que quero abraçar
Escorre pelas mãos
O medo me pertence e não me deixa ir
Culpo todo mundo, mas de madrugada...o medo é só meu
Ainda que eu não queira ficar ao meu lado, sou eu que crio, que choro com o medo do escuro e continuo suportando minha presença sozinha aqui

Um comentário:

  1. Essas palavras caem muito bem à madrugada.

    Eu que já não me permito uma madrugada dessas há muito, pois que essa me provoca outros sentimentos que não cabem.

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