quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Janela

Olhei pela janela
Percebi minha pequeninez
Vi minha arrogância refletida no espelho
Deixei a luz penetrar nos fios dos meus cabelos
Aqueci meus ossos, minhas memórias
De um tempo que os abraços eram afagos diários
Necessários
As preocupações eram retiradas com um pacote
de bolacha recheada
Dói crescer...não me reconheço nessa adultez
seca e cinza
Nessa esperteza que parece explicita
A ingenuidade...ela é criminosa
Tem crustáceos na minha pele
Nossos corpos querem se manifestar,
queremos manifestos vivos!

[ Pensamento dançante - 25 de julho, 2017 ]

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